Chega de dúvida!

Está na hora de aprender, basta estar disposto!

Que vexame!

Saber ortografia pode te livrar de cada uma...

Afogaram o coitado!

Você sabe a diferença entre "mas" e "mais"?

Bastante/Bastantes

Está na hora de aprender Bastante para ficar esperto!

Quando colocá-la?

Uma série de artigos para nunca mais cometer aquele errinho...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

REDAÇÃO OFICIAL - PARTE 3 - exercícios




1.(FGV-2008)Com base no Manual de Redação da Presidência da República,analise as afirmativas a seguir:

I. A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial.Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras.Para que se redija com essa qualidade,é fundamental que se tenha,além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve,o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.

II. O esforço de sermos concisos atende,basicamente ao princípio de economia linguística,à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é,não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis,redundâncias,passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

III. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial.Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor.No entanto,a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial.
Assinale:

a) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
b) se todas as afirmativas estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se nenhuma afirmativa estiver correta.


2.(COPEVE-UFAL-2011)Manual de Redação Oficial da Presidência da República afirma: “Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo”. Dadas as características seguintes, referentes a esse tipo de redação, 

I. Impessoalidade. 
II. Uso do padrão culto da linguagem. 
III. Clareza. 
IV. Concisão. 
V. Formalidade. 
VI. Uniformidade. 
verifica-se que 

a) todas são verdadeiras.
b) somente I, II, III e VI são verdadeiras.
c) somente I, II e V são verdadeiras.
d) somente III, IV e VI são verdadeiras.
e) somente II e IV são verdadeiras.

3.(FGV-2008) A respeito da formalidade, com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise os itens a seguir:

I. As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. 

II. A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração federal é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. 

III. A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. O Manual de Redação da Presidência da República traz normas específicas para cada tipo de expediente. 

Assinale:

a) se nenhum item estiver correto.
b) se somente os itens II e III estiverem corretos.
c) se somente os itens I e II estiverem corretos.
d) se somente os itens I e III estiverem corretos.
e) se todos os itens estiverem corretos.

4.Dadas as inferências básicas de todo texto oficial, 

I. A concisão, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto. 

II. O uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição, avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão. 

III. A formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos. 

IV. A impessoalidade, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam. 

verifica-se que

a) somente I é verdadeira.
b) somente II e III são verdadeiras.
c) somente II e IV são verdadeiras.
d) todas são verdadeiras.
e) somente III é verdadeira.


5.(FVG-2011)Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, NÃO se deve usar Vossa Excelência para 

a) embaixadores.
b) conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais.
c) prefeitos municipais.
d) presidentes das Câmaras de Vereadores.
e) vereadores.

Gabarito

1
2
3
4
5
b
a
e
b
e

REDAÇÃO OFICIAL - PARTE 2 - A LINGUAGEM NAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS

Os textos oficiais, assim como todos de caráter formal, se caracterizam pelo uso padrão da linguagem, o que significa não ser admitida a utilização de uma linguagem restrita a determinados grupos. Deve-se, portanto, evitar:
1. regionalismos;
2.jargões(termos técnicos, próprios de determinadas áreas - exceto em situações específicas como relatos técnicos);
3. gírias;
4. expressões próprias da oralidade(fala).

"É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária."(Manual de Redação da Presidência da República)

Outro fator importante é o uso adequado das formas de tratamento. Adequar o pronome ao cargo do emissor ou do receptor é uma exigência das comunicações oficiais.

Pronome de tratamento
Cargos
Vossa Excelência
·  O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo.
·  As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo.
Presidente da República, Vice-Presidente da República; Ministros de Estado, Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal, Oficiais-Generais das Forças Armadas, Embaixadores, Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial, Secretários de Estado dos Governos Estaduais, Prefeitos Municipais, Deputados Federais e Senadores, Ministro do Tribunal de Contas da União, Deputados Estaduais e Distritais, Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais, Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais, Ministros dos Tribunais Superiores, Membros de Tribunais, Juízes, Auditores da Justiça Militar.
Vossa MagnificênciaVocativo: Magnífico Reitor
Reitores
Vossa SantidadeVocativo: Santíssimo Padre
Papa
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima
Vocativo: Eminentíssimo Senhor Cardeal, ouEminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,
Cardeais
Vossa Excelência Reverendíssima 
Arcebispos e Bispos

Além disso, vale ressaltar a importância da polidez. Em qualquer tipo de comunicação oficial, deve-se sempre ser cordial, imprimir gentileza ao discurso. Assim, é importante evitar termos pejorativos, ofensivos e optar por eufemismos nas situações mais tensas. 


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

REDAÇÃO OFICIAL - PARTE 1


Chama-se de Redação Oficial o conjunto de regras técnicas utilizadas pelo Poder público para redigir os diversos gêneros textuais que circulam pelas instituições públicas oficiais. Segundo a Constituição Federal, é inadmissível que um documento expedido pelo Poder Público esteja redigido de maneira obscura ou ambígua. Dessa forma, impessoalidade, clareza, concisão, formalidade, uniformidade e uso padrão da linguagem serão as principais características da redação de um documento oficial.
"Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão."(Manual de Redação da Presidência da República - Casa Civil)
É preciso esclarecer que, diferente do que muitos pensam,  os textos oficiais não devem ser caracterizados pelo uso rebuscado da língua, marcado por um estilo arcaico de construção de frases e pelo pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático.

1. A impessoalidade

Os textos oficiais têm como emissores  órgãos públicos: ministérios, secretarias, divisão, departamentos. Isso torna a impessoalidade uma das características mais evidentes desses textos. O alcance dessa marca se deve principalmente aos seguintes fatores:
a)ausência de comentários subjetivos, reveladores de impressões pessoais;
b)não uso de expressões valorativas, ou seja, aquelas que expressam juízo de valor;
c)emprego da norma padrão

2. A concisão

Um texto conciso se caracteriza por apresentar uma maior número de informações com um menor número de palavras. 

"O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia linguística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito."(Manual de Redação da Presidência da República - Casa Civil)
3. A clareza 


A clareza é a mais importante característica de qualquer texto. Um texto claro é aquele que o leitor consegue compreender, sem dificuldade, suas ideias. Para isso é importante considerar a concisão, a impessoalidade e o uso adequado da linguagem como fatores determinantes da clareza.