quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Regras práticas do uso da CRASE - Parte 1.

Uma das maiores dificuldades dos usuários da Língua Portuguesa está no uso da CRASE. Alguns amigos visitantes do blog sugeriram que fossem apresentadas algumas regras práticas de uso. Para não se tornar cansativo, irei tratar do tema em algumas postagens.
A crase indica a fusão da preposição a com o artigo a.
a preposição + as artigo = CRASE

Desta forma, não existe crase antes de palavra masculina.


Vou a pé para o trabalho. 
O patrão entregou a carta a Paulo.

Sujeito a guincho.

Existe uma única exceção (sei que alguns vão dizer: lá vêm as chatas das exceções): usaremos crase quando subentendemos uma palavra feminina (moda, revista, maneira, loja).

A atriz concedeu entrevista à Playboy.(revista)

Dirigiu-se à Adroaldo Tapetes. (loja)

Vamos às regras práticas:

1. Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase, do contrário, não.
Diga não ÀS drogas / Diga não AO álcool.
No caso de nomes de lugar, substitua o A por PARA. Se o certo for PARA A, use crase.
Foi À Venezuela.(Foi para a Venezuela)
Retornou A Curitiba. (Retornou para Curitiba)


2. A combinação de outras preposições com A (para a, na, da, pela, e com a, principalmente) indica se o A ou o AS deve levar crase.


Emprestou o carro À filha.(para a filha)
O rapaz estava ÀS portas da morte. (nas portas da morte)

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